sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Carta

pou..sa, bem de leve, tudo dos meu anseios nesse poço dos desejos. e olha que egraçado: ele tem fim, vá lá: é tão estranho um poço de desejos pequeneninho assim, desejos e poço nem combina. e é enquanto jogo minha moeda pra consumar isso que sei lá o que é, que vem você pra mim, vem saudade, vem você..assim, um chá saindo fumaça, um mar azul. daí que escutei de novo você falar sozinho de umas tristezas tuas enquanto faz essa tarefa tão árdua de matar todas as formigas que encontra pelo caminho, te senti tão perto de mim, e pra te dizer a verdade, que você já sabe, senti de novo foi tua distancia gigantesca de tudo, bem aqui, no meu quintal, perto do balanço. lembra? você que me construi.
Te quero um poço dos desejos, te quero uma moeda pra jogar, quem sabe se você conseguisse jogar uma moeda num poço, quem sabe você não parava com isso com as formigas.
Pr'onde foi teu azul, meu mar
eu sinto muita saudade, mas sabe, não quero nunca mais voltar a morar nessa distancia qu'é você.


'eu fui sempre só de você
e você foi sempre só de mim'

4 comentários:

Tiago Fabris Rendelli disse...

Fato: É difícil ser construído.

Gostei,
T.

vanessa carvalho disse...

Belo texto.

Anônimo disse...

Aqui,
O enredo.
O enlaço.
O nó que dei.


Fico a seguir-te.
Aqui, a paz.
O encontro bom.

letícia g. galvão disse...

Belo texto. Belo blog!

Beijos, Letícia - @welovendless ♡
http://wesoldiersoflove.blogspot.com.br/
http://cartasatres.blogspot.com.br/