quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Fiquei estilhaçada.
minha carne, em vives (e tanta secura),
podre corroída
jorrando sofreguidão.
eu ainda em flor:
o primeiro vermelho que me arrebata
doente
violência.
Dilacerei.!...
E do bonito de nós
tanto o que perdoar
Coloco à revelia minha fome
meu desejo.
Sendo espera e de uma brancura..
que se abriu, feito flor, no meu peito esse deserto.

Um comentário:

Roberto B. disse...

belíssimo, só pra variar....