sábado, 10 de abril de 2010

Liquidez

meus poros exalando liquidez
[os dias]entre amor-embria[gado]guez[qu'é noite de lua cheia, que teu corpo, esfumaçado, foi meu] e meu sorriso sem graça.
"E bebendo, Vida, recusamos o sólido"
Da tua liquidez na minha cama: o cheiro-fumaça
Minha segurança em forma de mulher
e saber que teu corpo é um labirinto,
a certeza de não [nunca] poder decifrá-lo [o desespero de amar]
Dei pra ter medo do que antes: sorriso estampado.
que me doia de tão bonito..
Saudade da outra, a que fui.
Exalo vontade, que'u quero viver na minha liquidez..

2 comentários:

anagabriela disse...

Lindo, lindo...

Ligia Carrasco disse...

hilst soando de novo:

"o todo se dignifica quando a vida é líquida".